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http://clubedeautores.com.br/book/142431--As_aventuras_de_Bayron
Imediatamente Bayron pensou:
E foi logo questionando:
Enquanto isso, um grupo de formigas sentinelas do formigueiro das rosas azuis invadia o formigueiro dos formigões, os surpreendendo.
Os formigões que sobraram se deram por vencidos, se renderam, e tiveram que trabalhar como todas as outras formigas.
FIM.
Era uma vez, um lugar chamado o bosque das
andorinhas, lá havia muitas arvores flores e uma grama bem verdinha. E nela
havia diversos formigueiros, sendo um deles , o formigueiro das formigas Kaly.
No
formigueiro das formigas Kaly, havia uma formiga muito especial chamada Bayron,
ela tinha muitos afazeres, e todos os dias levantava bem cedinho, ia até a
dispensa para ajudar o velho amigo Bily
a servir o café da manha das grandes e encrenqueiras formigas guerreiras .
Alguns
dias depois...
Bayron foi mudado de tarefa a de se juntar
às formigas operarias em busca de alimentos nos jardins ao redor do
formigueiro, mesmo trabalhando tanto sempre arrumava um tempinho para brincar
com suas irmãs.
Mas
um dia ao retornar dos jardins carregado de folhas andando encurvado e
lentamente Bayron se depara com dois formigões guerreiros conversando, mas ao
vê-lo uma deles da uma batidinha nas costas de Bayron que se desequilibra
deixando cair algumas folhas, o formigão diz:
– Tá pesado garotão? hehe
– Um pouco senhor! – Respondeu Bayron sem encarar os
guerreiros enquanto catava as folhas que caíram ao chão. Os formigões
continuaram a conversar:
– A baba está nas ultimas.
Bayron ouviu o comentário, imediatamente lembrou do seu amigo Bily, se apressou
em catar as folhas e retornar ao formigueiro. Entregou as folhas na dispensa e
correu em direção ao berçário:
– Bily. Bily. – Bayron chamava ansioso.
– Psiu! Disse Marix com lagrima nos olhos:
– Você vai acordar os bebes!Meu pai esta. –Deu um suspiro, e continuou: – No
quarto.
Bayron
contagiado pela tristeza de Marix, não conseguiu dizer nem uma só palavra,
simplesmente virou-se e foi ao quarto do amigo.
Tok!Tok!
– Entre! –Sussurrou Bily enfraquecido.
– Quem está ai? Vamos se aproxime! –Disse
Bily enfraquecido.
– Sou eu Bayron!
– Vamos venha, mais perto quero velo, sou um
velho já não enxergo mais como antes. –
Disse
Bily enquanto tossia.
– Eu ouvi dizer que... –
Disse
Bayron preocupado.
–
É
eu sei, que estou nas ultimas, mas ainda tenho tempo para mais uma estória,
venha sente-se! – Batendo
com uma das patinhas na cama:
– Quando eu era
jovem assim como você, eu também tinha as mesmas tarefas, servia a mesa dos
guerreiros, buscava alimentos com as operarias jardineiras, até que um dia
daqueles bem quentes e sem nuvens, eu me afastei um pouco das irmãs , primeiro
fui à beira do lago me refrescar depois farejei dois torrões de açúcar daqueles
bem grandes, e quando eu fui pega -los, saiu entre as folhas uma formiga
ofegante e apavorada, ela caiu ao chão, mas seu cheiro não era das nossas
irmãs, então questionei: quem é
você?
A formiga mesmo caída me encarou e disse
sussurrando:
– É você deve ser uma das pobrezinhas!Você
cheira igual a eles!
Imediatamente
pensei: “Eu não sou pobrezinha coisa nenhuma.”
–
Eu
sou do formigueiro das belas águas que acabou de ser atacado pelos formigões e
carregaram todo nosso alimento e como sempre os nossos ovos. – Explicava a
pobre formiga caída ao chão, e ao terminar de dizer a frase surgiu do meio da
grama um dos formigões e com uma lança em punho desferiu contra a pobrezinha
que arregalou os olhos. Há pobre formiga parecia ser um guerreiro tinha garras
enormes, e afiadas, mas se parecia com nos, você já pensou porque somos tão
diferentes dos formigões?
Bayron imediatamente respondeu ao amigo:
–!Somos muito diferentes, somos menores, e
trabalhamos duro! Você vai melhorar!Não vai?
Bily
diante a tristeza do amigo disse:
–Sempre devemos achar que tudo vai
melhorar!Mas esse é o problema. Só fazemos o que nos é ensinado a fazer! –
Começou a tossir:
– E melhor você ir Bayron!
Passaram alguns dias...
As formigas guerreiras fizeram uma reunião
no salão onde eram servidas pelas operarias, Bayron ao terminar de servir,
recebe uma ordem:
– Feche as portas ao sair! – Ordenou
um dos formigões. Fechada as portas, uma delas questiona:
– Bem, quem ira alimentar as recém
chegadas?
As
formigas fizeram um zunzunzun falando
ao mesmo tempo!Quando um dos maiorais gritou:
–Silencio!
As
formigas ficaram quietas, e o maioral sentado a mesa em lugar de destaque
começou presidir a reunião:
–
Falem uma de cada vez! Bily não esta mais entre nós. Quem será eleito para suas
tarefas?
–
Já tenho alguém em mente. O conselheiro sussurrou.
O
presidente levantou os ombros e questionou:
– Quem?
– Ora, Bayron! Quem mais poderia ser? – Respondeu o conselheiro.
Então
os formigões chamaram Bayron, e deram a noticia: que ele seria o novo
encarregado do berçário. Bayron surpreso com tal decisão imediatamente
questionou:
– Mas essa tarefa de Bily.
Bayron
ignorado pelos formigões imediatamente
se retirou do salão, e foi ao quarto de Bily, encontrando a cama vazia, então
ele foi aos jardins chorar a perca do amigo.
A
joaninha Jalene de longe avistou Bayron. Ao se aproximar percebeu a tristeza
estampada no rosto do amigo, e se apressou em aterrizar.
– O que houve meu amigo? Disse Jalene
preocupada.
– Meu amigo morreu. – Explicou Bayron
desolado.
– Eu sinto tanto, tanto, tanto. – Jalene não
sabia mais o que dizer. Então somente fez companhia ao amigo, até o anoitecer.
No dia seguinte Bayron após suas tarefas,
ao invés de retornar ao formigueiro com suas irmãs, ele ficou nos jardins mais
um bocado, se sentou em um velho tronco de arvore jogado ao chão, e meditou :
A noite chegava rapidamente e Bayron pegou o
caminho de volta para o formigueiro, quando um grito lhe chamou a atenção:
socorro me solte! –Curioso Bayron espiou
entre as folhagens, e viu um grupo de formigões carregarem uma jaula.
Assim
que os formigões entraram no formigueiro, Bayron discretamente seguiu o rastro
de cheiro deixado pelo prisioneiro que os formigões carregavam. Bayron entrou
em um túnel que ele nunca havia explorado, o túnel o levou direto ao
prisioneiro.
Imediatamente Bayron pensou:
– Deve se tratar de alguém muito importante,
o que esta pobre formiga fez?
Curioso
Bayron cuidadosamente espionou e driblou os guardas, e conseguiu se aproximar
da porta do cárcere.
E foi logo questionando:
–
Hei!
Quem é você?
A
prisioneira ao vê-lo imediatamente se aproximou das grades da janela da porta e
se apresentou:
–
Sou
Mia a rainha do formigueiro das rosas amarelas, por favor, ajude-me! – E sem perder tempo estendeu a pata
segurando um pequeno lenço, e suplicou:
–
Pegue
esse lenço e o leve a minha prima, a rainha do formigueiro das rosas azuis, e
diga que o formigueiro das rosas amarelas foi invadido e eu estou presa,
ajude-me, por favor!
Bayron
temeroso em ajudar, mas tomado de compaixão segurou o lenço, escondendo-o,
quando der repente um barulho inesperado
na sala dos formigões, fez com que Bayron mais que depressa se
apressasse em sair do túnel fugindo dos olhos dos formigões.
No dia seguinte Bayron vai aos jardins, da
um tremendo assobio na esperança de chamar Jalene sua amiga joaninha, que não
demorou em atender.
–
Você
me chamou? – Questionou a doce Jalene.
–
Preciso
de sua ajuda, é uma missão muito perigosa, tenho que ir ao formigueiro das
rosas azuis.
Assim,
a doce Jalene carregou Bayron em suas costas.
Bayron
viajou emocionado, pois nunca havia sobrevoado o lago, após um breve passeio,
Bayron avistou o formigueiro das rosas azuis, e disse:
–
É
logo ali adiante.
Então
Jalene aterrissou. E não demorou muito para surgirem duas formigas sentinelas.
Em sinal de paz Bayron levantou o lencinho e foi logo falando:
–
Vim
trazer uma mensagem da rainha Mia do formigueiro das rosas amarelas.
As
sentinelas conduziram Bayron até a rainha do formigueiro das rosas azuis.
Enquanto era escoltado achava estranho
àquelas sentinelas se parecerem tanto com ele.
Chegando
frente à rainha em sinal de reverencia Bayron ajoelhou-se, entregando-lhe o
lenço disse:
– Senhora este lenço é de sua prima a rainha
Mia, manou avisar que ela é prisioneira no formigueiro dos formigões.
A
rainha observava Bayron atentamente até que resolveu falar:
– Você é do formigueiro dos formigões?
– Sim! Senhora. –Disse Bayron.
–
Levante-se
rapaz!Você nunca se questionou o porque os formigões são tão diferentes das
formigas operarias do próprio formigueiro?
Meu
jovem, você já percebeu a sua semelhança com minhas sentinelas? – Você
é uma formiga sentinela, foi preciso muita coragem para vir até aqui. E
precisará de mais coragem para fazer o que vou lhe pedir. Agora rapazes dêem um
banho no nosso convidado, pois ele cheira a formigões. –Disse
a rainha.
No
jantar a rainha explicou seu plano:
–
Você
meu jovem, ira retornar ao formigueiro dos formigões, e se perguntarem onde
você estava ou que esta com um cheiro horrível ,Você dirá que foi atacado por
algumas formigas, mas que conseguiu fugir, diga que uma das formigas o segurou
e você lutou para se desvencilhar. Agora preste atenção o plano é o
seguinte:...
Dois
dias depois.
Bayron
retornou ao formigueiro dos formigões, logo na entrada se deparou com um dos
guerreiros que imediatamente o interrogou:
–
Que
cheiro é esse? Onde você estava? Se eu não o conhecesse. Anda, vá tirar esse cheiro, e volte ao
trabalho, você tem muito que fazer.
Então
Bayron tomou um banho e retornou a suas tarefas, não esquecendo o combinado com
a rainha do formigueiro das rosas azuis.
Então
Bayron deu inicio ao plano, ao invés de colher as larvas da amiga lagarta
mirmecófilas, Bayron juntou as larvas da lagarta mirmecófagas, inimigas das
formigas.
Chegou
o dia tão esperado, Bayron ouviu gritos vindos do berçário, então, ele correu
até o berçário, e constatou que seu plano deu certo eram os formigões gritando:
–
Chame reforço!
– A lagarta nasceu! Agora vou para
segunda parte do plano. – Disse
Bayron entusiasmado.
Foi
ao túnel da prisão e gritou aos formigões que estavam de guarda:
– Os
formigões do berçário estão sendo atacados, corram!
Na mesma hora os formigões sem questionar
pegaram suas lanças e partiram em direção ao berçário. Bayron mais que depressa
pegou a chave do cárcere.
–
Venha
senhora!Os formigões estão ocupados, e sua prima já deve estar chegando. – Disse Bayron abrindo a porta do
cárcere.
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Enquanto isso, um grupo de formigas sentinelas do formigueiro das rosas azuis invadia o formigueiro dos formigões, os surpreendendo.
Então os formigões se dividiam para lutar
contra as lagartas e os invasores do formigueiro.
Lutaram
até perder a luta.
Com os formigões dominados a rainha do
formigueiro das rosas azuis sobe em um banquinho, e diz:
– Estou
muito feliz por ter derrotado os soberbos e saqueadores formigões, agora tenho
que agradecer a Bayron, porque sem sua ajuda não teríamos conseguido. Bayron
diga algumas palavras.
Bayron
envergonhado subiu no banquinho e disse:
– Hoje quero dedicar essa vitória a um amigo
que não esta mais entre nos, meu querido amigo Bily, ele sempre esteve ao meu
lado, me ensinando, e hoje se confirma a veracidade de suas estórias: que os
formigões invadem outros formigueiros, surpreendem e matam todas as formigas, e roubam todo o
mantimento, seqüestram os ovos, e os criam como servos.
Uns grupos de formigões encurralados, pelas
sentinelas do formigueiro das rosas azuis, resmungaram agitados:
– Não é bem assim!
Provocando as sentinelas das rosas azuis investir suas armas sobre
eles.
Bayron ignorando os resmungos, continuou:
– Hoje é um dia feliz, para minhas irmãs
que como eu foram roubadas e feitas de servas. A partir de hoje seremos livres!
Quanto a vocês seus formigões se rendam!
Os formigões diante das circunstancias
e muito a contra gosto: – Sim nos
rendemos.
A rainha imediatamente faz uma proposta aos
formigões :
–Vocês poderão continuar morando aqui, mas
terão que trabalhar como todas as outras formigas, e quanto aos moradores
operários desse formigueiro, eles devem continuar aqui, e como nunca tiveram
uma rainha, nesse momento anuncio que esse formigueiro estará sobre os cuidados
da rainha Mia. Houve contentamento entre os operários do formigueiro. Mas, Bayron
ansioso pela resposta dos formigões diz:
– Se
eles não concordarem em viver em paz. E ajudar nas tarefas, eu sei onde podemos
colocá-los. – E Bayron encarou Mia, a nova rainha do formigueiro, sugerindo as
prisões.
Os formigões que sobraram se deram por vencidos, se renderam, e tiveram que trabalhar como todas as outras formigas.
FIM.
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